Fechamento permanente da Avenida Rio Branco - Rio de Janeiro - Brasil

Resultados e Impactos

- Melhoria da acessibilidade com instalação de piso de granito no entorno e concreto desempenado na ciclovia para gerar menos atrito aos usuários - Redução das ilhas de calor mediante alargamento de canteiros e plantio de árvores - Remanejamento de 82 linhas de ônibus - Melhoria da percepção de segurança pública com uniformização da iluminação com ajustes e instalação de novos postes - Valorização do patrimônio cultural e arquitetônico do país com remodelação de prédios de importância histórica como Museu Nacional de Belas Artes, Biblioteca Nacional, Theatro Municipal, Palácio Pedro Ernesto (Câmara Municipal do Rio de Janeiro) e Cine Odeon - Estimativa de 2.700 toneladas de CO2 evitados por ano sem a circulação de ônibus no local

Fatores de Fracasso

O modelo de sustentabilidade financeira da esplanada da Avenida Rio Branco previa a mudança a médio prazo no perfil de ocupação do uso do solo do Centro do Rio, induzindo a atração de famílias da classe média para ocupar residencialmente o local, haja vista o predomínio do perfil comercial da região. No entanto, até o presente momento, não foram verificados indícios de que o projeto tenha impactado (ou esteja influenciando) uma mudança cultural neste sentido. Dessa maneira, a esplanada da Avenida Rio Branco – assim como o modelo de concessão e funcionamento do VLT implantado como alternativa de transporte na região – tem sua vitalidade comprometida fora do horário comercial, ficando à mercê dos atrativos turísticos do entorno que concorrem diretamente com os espaços à beira-mar, onde concentram-se primordialmente os principais espaços de entretenimento da cidade.

Fatores de Risco

Questões de desigualdade social são um risco para a preservação do espaço público da Avenida Rio Branco, uma vez que, fora do horário comercial, o local atrai mendicância e meliantes. Isso pode contribuir para que a área fique estigmatizada a longo prazo como local inseguro, assim como também pode acelerar a degradação do mobiliário urbano e da infraestrutura local.