Freshkills Park em Nova Iorque

Metodologia

A transformação quase miraculosa do aterro em parque se deu majoritariamente aos esforços do departamento de saneamento de parques e recreação. O arquiteto responsável pelo projeto, muito conhecido de revitalização do manhattan High Line, foi também responsável pelo desenvolvimento da fase 1 do Freshkills park, que foca principalmente em tornar o parque acessível para o público e na instalação de pequenas comunidades de parques para os vizinhos adjacentes do Freshkills. O plano do arquiteto identifica 5 áreas principais para o parque, cada uma com características diferentes, desenhadas e programadas para maximizar as oportunidades de cada área e entender as suas limitações. Recursos planejados incluem reservas naturais, habitats para animais, lotes para sementes e plantações, caminhos para ciclismo e caminhadas, áreas de picnic, áreas para descanso, para eventos e diversas outras amenidades possíveis imaginárias para um parque público. O aterro Fresh Kills parou de aceitar resíduos domésticos em 2001. Naquele tempo, o Departamento de Saneamento da cidade de Nova Iorque já havia instalado sistemas contendo e coletando os "subprodutos" do aterro, e começou a fechar pouco a pouco sessões do mesmo. Com a decisão de fechar o aterro sanitário, a Sociedade Municipal de Arte (MAS - sigla em inglês) colaborou com a cidade de Nova Iorque para organizar um desafio internacional de Design, dirigido pelo departamento de planejamento da cidade, que ficou conhecido como "Draft Master Plan". A estrutura do plano integra os mais de 2 mil acres de pastagem aberta, vias aquáticas e estruturas projetadas em uma unidade coesa e dinâmica.