Artigo Estudos de Caso

Projeto de Restauração Florestal e Ecológica da Suzano S.A. em suas propriedades no Estado de São Paulo

Metodologia

Soluções Baseadas na Natureza (NBS)

Recuperação florestal e ecológica de áreas degradadas em cidades

Brasil

São Paulo(SP)

Em 2009, a Suzano S.A. firmou um acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo com o propósito de realizar a adequação e restauração ambiental de 4.234,80 hectares no Estado de São Paulo. Para isto estabeleceu parceria com a Casa da Floresta Assessoria Ambiental que apoiou a empresa no período de 2014 a 2018 no programa de recuperação da vegetação nativa presentes nas 101 fazenda da empresa no Estado de São Paulo. Essas áreas abrangem diferentes fitofisionomias dos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado. O trabalho iniciou-se com a elaboração de um diagnóstico que consistiu na pré-classificação de paisagem remota e verificação de campo, tanto qualitativa quanto quantitativa e o resultado indicou que a restauração em larga escala exigia o uso de diferentes técnicas para cada situação ambiental, assim foram realizadas várias ações como manejo mais intensivo em algumas áreas, reflorestamento e reflorestamento parcial.

Custo para Implementação

Informação não disponível

Informação não disponível.

Desafios

  • O projeto realizou a recuperação da vegetação nativa em diferentes fitofisionomias dos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado.

Motivação

A Suzano S.A. tem como componente em sua política de sustentabilidade o Programa de Restauração de Áreas Degradadas, com vistas a atender à legislação ambiental e alinhar-se com os compromissos nacionais e internacionais assumidos pela empresa com relação aos temas da conservação da biodiversidade e das mudanças climáticas.

Contexto

A restauração ecológica e florestal da Suzano S.A. foi realizada no Estado de São Paulo, parte atingindo a Mata Atlântica e parte o cerrado. As áreas reflorestadas fazem parte do município de Pilar do Sul em cujo território há várias áreas protegidas, como os Parques Estaduais Carlos Botelho (PECB), Intervales (PEI), Turístico do Alto do Ribeira (PETAR) e do Jurupará). É uma área relativamente isolada e o principal fator de degradação é a ação dos caçadores e palmiteiros. As ações de restauração abrangem ainda áreas situadas nos municípios de São Miguel Arcanjo, Avaré, Guareí, Sorocaba e Araraquara. As regiões em que ocorreram as restaurações são pouco habitadas, por tratarem-se de áreas de preservação ambiental e, consequentemente, oferecer poucas oportunidades de trabalho.