Artigo Estudos de Caso

Radschnellweg Ruhr – RS1

Metodologia

Mobilidade

Rodovia intrarregional para circulação exclusiva de bicicletas

Alemanha

Ruhr()

Resultados e Impactos

Resultados e impactos sobre este projeto ainda são duvidosos, visto que não foram encontrados registros formais que caracterizassem os resultados correspondentes à entrega do primeiro trecho. No entanto, em estudo de viabilidade publicado pela Ruhr Regional Association, em 2016, constam algumas projeções para a inauguração da rodovia em sua completude - isto é, os 100 quilômetros planejados. Em primeiro lugar, cabe dizer que o impacto positivo do projeto, segundo seus idealizadores, alcançaria a margem de 4,8 vezes mais do que o custo para implementá-lo, este último no valor de 184 milhões de euros. Outros números de impacto divulgados pelo estudo são o da expectativa de redução de 52.000 viagens realizadas por carro diariamente (que seriam substituídas pela mobilidade por bicicleta), significando uma redução no número de viagens por carro que alcançaria a margem de 400.000 quilômetros, com redução anual de 16.600 toneladas de emissão de CO2. Esse último número é equivalente à pegada de carbono anual de 900 famílias (sem especificar, no entanto, o tamanho dessa família e seus hábitos de consumo).

Fatores de Sucesso

Sociais

Ambientais

Econômicos

Fatores de Fracasso

Em vídeo-reportagem publicado pelo website "Bike É Legal" (https://www.youtube.com/watch?v=5K2_biyQoq8), mesmo com o estudo de viabilidade apontando os custos-benefícios da obra, as obras que dariam continuidade à implantação do trecho restante da RS1 estavam paralisadas devido à falta de recursos disponíveis para liquidar o investimento.

Fatores de Risco

Entre os fatores de risco da RS1, cabe mencionar a possibilidade de obsolência da infraestrutura criada se não houver uma política regional-administrativa capaz de conciliar todas as demandas de manutenção de forma conjunta.

Lições aprendidas

Como já apontado, o nível de complexidade da viabilização da RS1 implicou igualmente um nível complexo de governança que não corresponde à capacidade institucional equivalente de muitos países, em especial o Brasil. Desse modo, é difícil caracterizar os requisitos de adaptação da RS1 para outras realidades, visto que depende de uma conciliação política-regional ainda pouco comum mesmo em países mais desenvolvidos. Também é importante mencionar que os custos de implantação da obra podem não ser compatíveis com as finanças públicas de outros locais, requerendo a participação de iniciativa privada que, em muitos casos, pode não considerar rentável o investimento.