Estudos
Sistema Bubbledeck - Centro Administrativo do Distrito Federal
Ambiente Construído
Sistema construtivo de laje leve
Brasil
Distrito Federal(DF)
Resultados e Impactos
Principais benefícios do sistema construtivo de laje leve no CADF: • Produção diária de 1000 m² de lajes pré-moldados de BubbleDeck; • Redução de 35% de concreto utilizado numa laje convencional; • Redução logística de 2500 viagens de caminhões-betoneira; • Produtividade de execução de 11.800 m² de laje por mês; • Redução de 60% na quantidade de apoios temporários (escoramento); • Evita o corte de aproximadamente 2.800 árvores com o uso da pré-laje; • Inovação do sistema construtivo no Brasil com descarbonização da estrutura; • Economia de 13% nos custos de construção.
Fatores de Sucesso
Sociais
Ambientais
Econômicos
Fatores de Fracasso
O Complexo do CADF ainda permanece sem ocupação devido à problemas contratuais e de governança entre o GDF e o consórcio construtor. Caso o impasse não seja resolvido, uma obra de grande porte se deteriorará, gerando enorme prejuízos para os cofres públicos e para o meio ambiente. No Brasil, apenas a Odebrecht executou obras de grande porte em BubbleDeck e poucas empresas possuem mão de obra especializada, gerando dependência tecnológica de uma ou poucas empresas.
Fatores de Risco
• Não normatizado em alguns países, inclusive Brasil; • Necessidade de mão de obra especializada; • Possibilidade de dificuldade na execução por ter requisitos de projeto já especificados como largura mínima e espaçamento; • Cuidado especial no transporte; • Surgimento de problemas na ligação laje-pilar devido a alta concentração de esforços cisalhantes nessa área crítica.
Lições aprendidas
A laje BubbleDeck possui boa aplicabilidade e melhor viabilidade econômica comparada aos sistemas convencionais usados no Brasil, como as lajes nervuradas. A laje BubbleDeck é uma solução mais ecológica se comparada aos sistemas convencionais, sendo um produto que possui o selo verde. As principais desvantagens das lajes BubbleDeck são: mão de obra especializada; dependência de um único fabricante; maior canteiro de obra; custo com transporte; logística para içamento das lajes, principalmente em edifícios altos; distribuição de tensões localizadas devido ao encontro de painéis pré-moldados, e possibilidade de colapso progressivo. (SILVA, 2016)
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