Artigo Estudos de Caso

Usina solar flutuante no reservatório de Sobradinho (BA)

Metodologia

Energia

Geração de energia solar fotovoltaica em lagos, lagoas ou reservatórios de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)

Brasil

Bahia(BA)

Metodologia

Segundo a nota do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), o Diretor de Operação da Chesf, João Henrique de Araújo Franklin Neto, destacou que no projeto para o Lago de Sobradinho estão previstas uma planta de 1MWp e, na sequência, uma planta de 4MWp, e a escolha da região do Lago de Sobradinho para sediar o projeto considerou as condições climáticas. “A escolha se deu após análises das condições de instalação da usina flutuante, dados meteorológicos, conexão, escoamento da energia gerada e proximidade com outros projetos e centro de pesquisa”, explicou. Ainda segundo o Comitê, na fase de medições, etapas de 1MWp e 4MWp, estão contemplados os campos de avaliação respectivos ao Meio Ambiente; Irradiação Solar; Produção de Energia; Estudos Comparativos; Operação e Manutenção; Perdas Elétricas; entre outros. Na primeira etapa do projeto, a capacidade de geração anual da usina flutuante 1MWp é da ordem de 1.752.000kWh (quilowatt-hora), equivalente ao consumo anual de 1.460 residências, com consumo anual de energia de 1.200kWh. Já a usina flutuante de 4MWp tem a capacidade de geração de 7.008.000kWh (equivalente ao consumo de 5.840 residências, também com consumo anual de energia de 1.200kWh). Ao final do projeto, a capacidade de geração anual pretendida é da ordem de 8.760.000kWh. O sistema tem as placas (painéis fotovoltaicos) instaladas sobre flutuadores semissubmersos e é composto por ancoragem, por meio de portas de concreto, cabos e boias; flutuadores primários (para fixação dos painéis fotovoltaicos); flutuadores secundários (para circulação); caixas de conexão; cabos de força e controle; eletrocentro; rede de média tensão; e interligação.

Implementação

Atores

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

Governamental (de cima para baixo)

Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf)

Governamental (de cima para baixo)

Eletronorte

Governamental (de cima para baixo)

Governança

Para o desenvolvimento deste projeto, foi fundamental o apoio do programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A Chesf foi responsável pela instalação, fiscalização e operação; a ANEEL foi responsável por regular os recursos de pesquisa e desenvolvimento.

Público-alvo

A sociedade como um todo se vê beneficiada por este tipo de solução tecnológica, visto que a usina está conectada ao sistema de transmissão da CHESF, que faz parte do SIN (Sistema Interligado Nacional).

Elementos de Replicabilidade

Este projeto pode ser replicado em qualquer reservatório, lagoa ou lago ao longo do Brasil.

É fundamental a escolha de local com bom nível de irradiação solar.