Estudos
Via Calma Curitiba
Mobilidade
Medidas de acalmamento do trânsito
Brasil
Paraná(PR)
O que foi feito? Curitiba foi a primeira cidade brasileira a adotar o sistema de Via Calma e uso compartilhado de ruas entre carros, motos e bicicletas. Em 2014, a cidade criou uma Via Calma na avenida Sete de Setembro com extensão de 6,3 km, com faixas preferenciais (pintadas de vermelho) para os ciclistas. O espaço é compartilhado, mas o ciclista tem prioridade.
Custo para Implementação
De um a cinco milhões de reais
Houve um investimento inicial da Prefeitura e depois buscou-se recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para implementação em outras áreas da cidade.
Desafios
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A Via Calma em Curitiba foi implementada para permitir o trânsito mais seguro de pedestres e ciclistas junto aos automóveis na cidade.
Motivação
Para garantir a segurança no trânsito e priorizar o uso das bicicletas, além da faixa destacada em vermelho, a Via Calma, como diz o nome, tem velocidade reduzida, sendo permitido transitar no máximo a 30 km/h. Para garantir a segurança de todos no uso das vias, as mesmas são monitoradas e controladas por sistemas de controle de trânsito. Também tem ampla sinalização horizontal e vertical com a inclusão de passagens de pedestre elevadas para o cruzamento das ruas. Criou-se ainda a bicicaixa, um espaço exclusivo para as bicicletas nos semáforos, sinalizados em vermelho, para garantir a prioridade das bicicletas nos cruzamentos.
Contexto
O estudo Gestão da Velocidade, realizado em 2008, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e traduzido pela OPAS, em 2012, apontou que o uso de vias calmas é um dos meios de se aumentar as chances de sobrevivência dos ciclistas, motociclistas e pedestres. Segundo eles, as chances de sobrevivência em casos de atropelamentos em velocidade igual ou superior a 50km/h são baixas. Estas chances podem aumentar quando os veículos transitam a, no máximo, 30km/h.
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