Artigo Estudos de Caso

Fatores de Sucesso

Sociais

Em pesquisa realizada pelo IPPUC, comparando o trânsito de ciclistas entre os anos de 2013, antes da implantação da Via Calma, e 2016, apontou um aumento de 132,19% no número de ciclistas. Em números absolutos registrou-se 519 bicicletas em 2008; 528 em 2013; 812 em 2014; 1.027 em 2015; e 1.226 bicicletas em 2016. Houve significativa diminuição no trânsito de ciclistas nas canaletas de ônibus. Antes da implantação da Via Calma, em 2015, o IPPUC já havia registrado que 93,4% dos ciclistas transitavam pela canaleta do ônibus e, em 2016, logo depois da implantação da Via Calma 71,85% dos ciclistas deixou de usar a canaleta. A Via Calma contribui diretamente na segurança no trânsito, seja pela diminuição do uso das canaletas, seja pela diminuição na velocidade de trânsito, reduzindo substancialmente os acidentes na região.

Ambientais

Em 2016, a estrutura cicloviária de Curitiba já havia aumentado em 71,4%, segundo a Prefeitura de Curitiba. A meta era alcançar 254km de vias cicláveis, o que trouxe impacto direto na qualidade do ar, poluição sonora, e qualidade de vida.

Econômicos

A redução dos custos econômicos dos acidentes pode ser considerado um fator de sucesso.

Fatores de Fracasso

No caso de Curitiba, todo o plano cicloviário previa 300km de vias cicláveis, sendo 90 quilômetros de ciclorotas (vias de tráfego comum e de baixo movimento, em que veículos motorizados e bicicletas compartilham o mesmo espaço, com preferência para os ciclistas), 80 quilômetros de vias calmas (nas quais a velocidade máxima para veículos motorizados será reduzida e os ciclistas circularão em áreas demarcadas) e 130 quilômetros de vias de outros tipos como ciclovias, ciclofaixas e passeios compartilhados entre pedestres e ciclistas. No entanto, faltou recurso para todo o plano.

Fatores de Risco

O risco é a baixa adesão da população; por isso, é importante envolver todos os atores necessários no processo e criar campanhas, especialmente de conscientização dos usuários.