Artigo Estudos de Caso

Bicicletário da Estação Largo da Batata (SP)

Metodologia

Mobilidade

Bicicletário de grande capacidade

Brasil

São Paulo(SP)

Resultados e Impactos

Após dois meses de funcionamento, o bicicletário do Largo da Batata obteve 1284 ciclistas inscritos e realizou 4983 estacionamentos de bicicletas, uma média de quase 70 por dia. Houve um acréscimo de 37% na utilização de bicicletas na Avenida Faria Lima, decorrente principalmente da implementação da Estação Bike. Em julho de 2015, o bicicletário teve 2.638 estacionamentos no mês, sendo 85% deles durante a semana e 77% com duração acima de 4 horas. O bicicletário é mais procurado entre as 8h e 11h e entre as 18h e 20h, período em que a maioria dos paulistanos utiliza o transporte para a locomoção entre a casa, trabalho e local de estudo. Em um ano de funcionamento, o bicicletário já teve 30.960 estacionamentos, sendo 23% deles feito por mulheres.

Fatores de Sucesso

Sociais

Ambientais

Econômicos

Fatores de Fracasso

Não há fatores de fracasso a mencionar para este estudo de caso.

Fatores de Risco

A manutenção e sustentabilidade do bicicletário tem dependido do interesse da iniciativa privada (no caso, mediante patrocínio do Banco Itaú). Por não se tratar de um investimento exclusivamente público, são mencionáveis, como fatores de risco, possíveis mudanças e reposicionamento de valores da empresa que, porventura, impliquem descontinuidade em apoiar projetos como este.

Lições aprendidas

Considerando que 23% dos estacionamentos foram feitos por mulheres, uma importante lição aprendida é que, quando a cidade investe em meios alternativos de locomoção e qualifica esses usos dando atenção, por exemplo, à segurança e infraestrutura, há uma maior adesão de mulheres e outros grupos nessa utilização. Isso atende principalmente ao ODS 5, sobre igualdade de gênero.