Dafne Schippers

Metodologia

A ponte foi desenvolvida para integrar duas áreas da cidade, separadas pelo canal Amsterdã – Reno, e promover o desenvolvimento e atratividade para os moradores da nova área residencial. As discussões sobre a necessidade da ponte tiveram início já nos anos 90, mas a prefeitura só deu sequencia à mesma em 2013 (Bicycle Dutch, 2017). A ponte foi parte do plano de mobilidade urbana sustentável da cidade e foi desenvolvida seguindo as seguintes etapas: 1 - diagnóstico prévio realizado pela Prefeitura de Utrecht para analise de viabilidade e localização ideal; 2 – definição do local mais adequado para a ponte. O mesmo passava sobre duas escolas municipais, uma em cada lado do canal; 3 – criação de um plano para entender como integrar ou realocar as escolas; 4 – proposição de um projeto preliminar para a implementação da ponte; 5 – uma das escolas ganhou um novo prédio e a outra foi revitalizada e ficou embaixo da ponte, passando a fazer parte do projeto de urbanização do espaço; 6 - busca de parceiras para viabilizar a ponte, no caso com o Ministério de Infraestrutura e Meio Ambiente; 7 – estruturação da equipe multidisciplinar que atuou no projeto conforme listado na governança; 8 - reuniões e trabalho integrado entre as equipes de arquitetura, engenharia e urbanismo; 9 – workshops com os moradores para entender suas necessidades e validar o projeto; 10 – ações com a comunidade para apropriação do espaço, como café da manhã comunitário e evento de corrida na ponte.