Artigo Estudos de Caso

Inserção técnica e comercial de veículos elétricos em frotas empresariais da Região Metropolitana de Campinas

Metodologia

Mobilidade

Frota corporativa com sistema de recarga de veículos elétricos

Brasil

São Paulo(SP)

Resultados e Impactos

Além da economia financeira para os usuários, os veículos elétricos contribuem com as ações de combate às mudanças do clima e de melhora da qualidade do ar nos grandes centros urbanos. No estudo produzido a partir dos dados coletados, a área de inovação da CPFL Energia estimou que deixaram de ser emitidos 876 quilos de CO2, equivalente ao plantio de cinco árvores. Um dos estudos do projeto na primeira fase do projeto concluiu que a expansão dos veículos elétricos teria impacto pequeno na demanda por energia. As projeções iniciais da CPFL Energia apontam que o uso desta tecnologia ampliaria o consumo de energia entre 0,6% e 1,6% no Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2030, quando as previsões indicam que a frota de carros elétricos pode alcançar entre 4 milhões e 10,1 milhões de unidades. A diminuição das emissões do setor de transporte é o maior benefício para as comunidades. Por outro lado os carros elétricos permitem poupar dinheiro utilizando a eletricidade como combustível, operação 3x mais barata (o valor do km rodado de um carro à combustão é de ~ R$ 0,31, enquanto o custo no veículo elétrico é de R$ 0,11). A manutenção devido à simplicidade do motor elétrico, também permite economizar. O uso dos veículos elétricos traz uma economia de até 84% nos custos com combustível na comparação com automóveis similares a combustão. Segundo o Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL, conclusão obtida a partir de dados coletados com parceiros e colaboradores do Grupo que usaram, para fins comerciais e particulares, os carros elétricos da Renault participantes do projeto de P&D.

Fatores de Sucesso

Sociais

Ambientais

Econômicos

Fatores de Fracasso

Não há registro de fatores de fracasso.

Fatores de Risco

Não ter garantida a rede de abastecimento e manter os VEs com preços não competitivos é considerado um fator de risco. Ademais, como fator de risco são considerados os poucos exemplares que estão disponíveis no mercado brasileiro, embora a decisão abra caminho para que outros sejam comercializados no país, com fabricação local ou não. Os carros "verdes" emitem pouco ou nenhum poluente na atmosfera, em comparação com os movidos a gasolina ou diesel, mas o preço alto de aquisição ainda é a maior barreira para a popularização. A desvalização da moeda nacional também causa o aumento dos emplacamentos, já que os poucos modelos "verdes" à venda no Brasil são importados.

Lições aprendidas

Não há registro.