Via Calma Curitiba

Metodologia

A implementação da Via Calma em Curitiba foi baseada em estudos conduzidos pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – IPPUC em parceria com a Ciclo Iguaçu, que apontou a necessidade de se criar estrutura adequada ao trânsito dos ciclistas na Avenida Sete de Setembro. Em 2013, 67% dos ciclistas que ali transitavam usavam a bicicleta para trabalhar e mais da metade (52%) utilizava o trajeto diariamente. Grande parte dos ciclistas utilizava as canaletas de ônibus que representam grande risco de vida e um número elevado de acidentes. O projeto foi capitaneado pelo IPPUC em parceria com diversas outras secretarias municipais como: URBS – Urbanização de Curitiba, Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito de Curitiba, Secretaria Municipal de Obras Públicas e Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento. Para que o projeto fosse implementado de forma satisfatória e integrada, foi criado um Comitê com representantes das secretarias e instituições acima citadas que aprovavam o plano, as etapas de implementação e os investimentos necessários para sua viabilidade. O comitê conduziu os direcionamentos do plano como um todo. A implementação da Via Calma foi bastante polêmica na época, uma vez que para os motoristas havia uma redução significativa da velocidade e, para os ciclistas, ainda havia o medo de circular ao lado dos carros. Aos poucos a população foi se apropriando do novo espaço, entendendo sua proposta e hoje as vias calmas ocupam várias áreas na cidade, inclusive toda uma área central, onde o tráfego de veículos tem velocidade máxima de 40km/h.