Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
O despejo inadequado de resíduos sólidos emite gases de efeito estufa como o metano (CH4). Além disto, uma pesquisa de 2019 concluiu que cerca de 6 milhões de toneladas de gás de efeito estufa são emitidos por ano no Brasil por lixões e pela queima irregular de resíduos (Maciel, 2019). Através de atividades de coleta e reciclagem regular dos resíduos recicláveis gerados nas cidades, gera-se o reaproveitamento destes materiais e estimula o cidadão a não destinar por conta própria e de maneira indevida. Outro ponto relevante é o de reuso das matérias primas recicladas, reduzindo a necessidade de extração de novos recursos naturais cuja cadeia de operação produz diversos impactos ao meio ambiente, incluindo a geração de gases de efeito estufa.
Os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de resíduos sólidos fazem parte da estratégia, no caso dos municípios, de prover o serviço de coleta e tratamento dos resíduos gerados pela população. Desta maneira, para além de colocar em circulação veículos para fazerem a retiradas nos bairros da cidade, há instalação, em pontos específicos da cidade, de estruturas de recolhimento de resíduos. Os PEVs são construídos para abrigar temporariamente os resíduos descartados pela população usuária. Cada estrutura possui uma finalidade específica: receber apenas resíduos recicláveis ou resíduos da construção civil, por exemplo. É mais comum que seja para estas duas finalidades, já que os serviços de coleta de resíduos recicláveis não funcionam diariamente e há diversas ineficiências para garantir a distribuição devida destes serviços. A solução auxília os gestores no cumprimento de obrigatoriedades acerca da coleta seletiva de resíduos, e, em sentido amplo, favorece o meio ambiente no que tange ao tratamento e descarte adequado do lixo. Mais do que isso, os PEVs constituem atividade geradora de empregos e renda, assim como otimizadora da logística do setor de resíduos em aglomerados urbanos.
O Problema
A falta de serviços de coleta e tratamento de resíduos recicláveis, de construção civil ou perigosos prejudica a correta destinação destes resíduos. Há ainda hoje diversas cidades que não possuem iniciativas de coleta seletiva implementada. No contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), existe a necessidade dos fabricantes, distribuidores e comerciantes de implementarem sistemas de logística reversa, garantindo a destinação correta do pós consumo, ou seja, o recolhimento das embalagens descartadas pelo consumidor. Este princípio evidencia o conceito da responsabilidade compartilhada, colocando em prática a responsabilidade de todos os atores envolvidos na cadeia de um produto e suas diferentes embalagens. As esferas legislativas reconhecem como cumprimento de logística reversa, postura referendada na própria PNRS, a instalação e operação de pontos de entrega voluntária (PEVs) que atendam aos cidadãos. Desta forma, necessita-se impedir o descarte inadequado dos resíduos no meio ambiente através de estratégias que facilitem a coleta dos materiais recicláveis.
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