Artigo Estudos de Caso

A Ecobarreira flutuante do Arroio Dilúvio em Porto Alegre

Metodologia

Soluções Baseadas na Natureza (NBS)

Ilhas filtrantes flutuantes artificiais

Brasil

Rio Grande do Sul(RS)

Metodologia

A empresa Ecotelhado desenvolveu e implantou a primeira Ecobarreira de Porto Alegre, no Arroio do Dilúvio, feita de material descartável (plásticos), que funciona desde 28 de março de 2016 na esquina das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, no bairro Praia de Belas. O sistema funciona como uma ilha flutuante artificial, na ilha é feito o plantio e o cultivo de diversos tipos de plantas que irão fazer o tratamento da água. O projeto foi criado pela empresa de certificações digitais Safeweb (por meio da organização da sociedade civil o Instituto Safeweb) em parceria com a prefeitura de Porto Alegre, tendo como objetivo reter o lixo do Arroio Dilúvio e impedir que esse chegue ao Lago Guaíba. A barreira retém qualquer resíduo sólido que flutue em até 20 centímetros de profundidade como plásticos, isopor, folhas, galhos, madeiras e lodo. Os resíduos coletados são retirados diariamente pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU; e o Instituto Safeweb, em parceria com a empresa Braskem, resolveu caracterizar os materiais recolhidos para dar uma destinação apropriada e com isto constatou que havia material que podia ser reciclado, então o material retirado é encaminhado à Unidade de Triagem e Compostagem(UTC) Lomba do Pinheiro onde é feita a triagem e separado o material que pode ser reciclado, assim somente o não aproveitável é que vai para o aterro sanitário. Em 13 de julho de 2018 foi instalado um painel de LED que mostrará diariamente a quantidade de lixo que será retirada do Arroio Dilúvio e deixará de desaguar no Guaíba, além de transmitir mensagens educativas sobre o meio ambiente. Segundo a edição do jornal O Sul, de 1 de fevereiro de 2020, “No final de 2019, a Ecobarreira do arroio Dilúvio alcançou o quantitativo de 645,2 toneladas de materiais coletados antes de chegarem ao lago Guaíba. O número é o acumulado desde 30 de março de 2016, quando foi realizada a primeira coleta pelo DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana). Somente em 2019 foram retiradas 163,8 toneladas de material entre plásticos, isopor, folhas, galhos, madeiras e lodo.”

Implementação

Atores

Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade

Governamental (de cima para baixo)

Secretaria Municipal de Serviços Urbanos

Governamental (de cima para baixo)

Departamento Municipal de Limpeza Urbana

Governamental (de cima para baixo)

Coordenação de Águas Pluviais do Município

Governamental (de cima para baixo)

Instituto Safeweb

Institucional/Privada

Governança

O projeto Arroio Dilúvio é mantido e coordenado pelo Instituto Safeweb, e tem o apoio das secretarias municipais do Meio Ambiente e da Sustentabilidade e de Serviços Urbanos, por meio da Coordenação de Águas Pluviais e do Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU, e do professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Gino Gehling. À Safeweb, coube a implantação do sistema, a execução técnica e a manutenção do serviço contratado; o DMLU deverá retirar e identificar os resíduos coletados, bem como ser responsável pelo translado dos containers com os materiais retirados.

Público-alvo

Moradores da cidade de Porto Alegre e região metropolitana.