Artigo Estudos de Caso

Dia sem carro em Bogotá

Metodologia

Mobilidade

Dia sem automóvel

Colômbia

Cundinamarca()

Metodologia

Este ano, o dia sem carro celebra a décima quinta versão. Obviamente, várias coisas tem mudado desde a sua implementação, como por exemplo, o valor das multas e a melhoria do transporte público. No entanto, esta medida continua na luta para aumentar a aceitação da população desde sua primeira execução o dia 24 de fevereiro de 2000. Na época, houve uma forte campanha por parte da prefeitura da cidade e a associação nacional de transporte, e foi o inicio de mudanças na política, pois temas como meio ambiente e recuperação do espaço público começaram a ser incluídos. A implementação da politica foi de 06:30 da manhã até 07:30 da noite e 600.000 carros deixaram de circular. Hoje em dia, a política inicia as 05:00h e vai até às 19:30h. Em 2018, 1.181.000 veículos particulares e 338.000 motocicletas não circularam na cidade e, para suportar a mobilização do grande volume de pessoas, o transporte coletivo da cidade, TransMilenio, disponibilizou 2.992 ônibus distribuídos em 1.767 estações principais, 267 ônibus duplos e 960 alimentadores. Além disso, 600 quilômetros de ciclovias e ciclo-rotas foram disponibilizadas, além de pontos de hidratação.

Implementação

Atores

Prefeitura de Bogotá

Governamental (de cima para baixo)

Governança

Esta iniciativa foi proposta, e aceita pela população através de uma consulta popular realizada pelo prefeito da cidade de Bogotá, Enrique Peñalosa, no ano 2000, e é implementada até hoje.

Público-alvo

Esta medida afeta a toda a população em geral da cidade.

Elementos de Replicabilidade

A ideia de um dia sem carro é muito interessante e aplicável em qualquer lugar. Porém, é importante se atentar para algumas questões. Primeiramente, se apenas um dia por ano sem carro é suficiente para atender às necessidades de redução de emissão de gases poluentes. Além disso, é necessário avaliar também se os transportes públicos disponíveis na região são capazes de atender a maior demanda destes dias, prestando um serviço de qualidade para a população. Por fim, considerando o resultado do estudo de caso descrito, no qual não foi possível reduzir as emissões de particulado devido a utilização de diesel nos ônibus, é importante também estudar a possibilidade de eletrificação dos transportes públicos. Dessa forma, unindo as duas iniciativas, é possível chegar a um resultado mais próximo do esperado para a melhoria da saúde da população.