Política de estacionamento da Cidade do México - México

Resultados e Impactos

A solução trouxe inúmeros benefícios ambientais e ecossistêmicos: 1) A redução de estacionamentos contribui para a contenção da expansão urbana, pois, se requeridos obrigatoriamente, compõem dois fortes incentivos ao crescimento da zona urbana de forma espraiada. Primeiro, porque os ganhos com a construção são maiores em áreas menos consolidadas, longe dos centros e das grandes infraestruturas de transporte. Em segundo lugar, o valor da terra, sendo mais barato nessas áreas, gera aquisições de parcelas maiores, tornando economicamente rentável para o construtor utilizar grande parte do terreno como estacionamento de superfície. 2) Possibilidade de diminuir a dependência de automóveis privados e suas externalidades negativas conhecidas, como a poluição do ar e os acidentes, gerando impacto ambiental negativo, além de custos individuais e sociais. Ademais, a solução também trouxe benefícios sociais e/ou para comunidades locais: 1) Uma política de gestão de estacionamento eficiente impede a subutilização do solo, considerando que a construção de estacionamento compete por espaço contra os demais usos produtivos, como moradia, escritórios, comércio e serviços. Por fim a solução trouxe benefícios econômicos: 1) Diminuição no custo das construções. Na Cidade do México, estima-se que o custo médio da construção de estacionamentos se traduz em 30% a 40% do custo total da construção. 2) Minimiza a transferência de custos para a sociedade. Construtores, geralmente, transferem os custos da construção de estacionamentos para compradores e inquilinos, sejam eles moradores, comerciantes ou prestadores de serviço. Estes, por sua vez, transferem esse custo para a população em geral, tenham ou não um automóvel para estacionar. Considerando que na Cidade do México cerca de 70% das viagens não são feitas em automóveis privados, a maioria da população está pagando a necessidade de estacionamento da minoria, configurando uma espécie de subsídio cruzado.

Fatores de Fracasso

Mudanças políticas repentinas

Fatores de Risco

Resistência de grupos de interesse; Falta de transparência na gestão de contratos