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PROCESSO ou METODOLOGIA

Logística reversa de embalagens pós-consumo

Logística reversa de embalagens pós-consumo

Saneamento Ambiental - RESÍDUOS SÓLIDOS

Reúso e reciclagem

Solução aplicável em:

Ícone cidade de pequeno porte

Cidades de pequeno porte

Ícone cidade de médio porte

Cidades de médio porte

Ícone cidade de grande porte

Cidades de grande porte

Solução aplicável nas regiões:


Nível de maturidade da solução

Ideação e pesquisa


Aplicada em escala piloto


Disponível comercialmente e aplicada


Amplamente disseminada


Tipo de Investimento

Informação indisponível


Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)

Justificativa

Sim, as ações empresariais de responsabilidade quanto à logística reversa contribuem para a redução da emissão de GEE, pois são procedimentos que tem como objetivo viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento em seu ciclo, em outros ciclos produtivos ou outra destinação final ambientalmente adequada.


A solução trata da responsabilidade das empresas quanto ao manejo de resíduos sólidos urbanos na logística reversa das embalagens pós-consumo, pautada na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e seu regulamento conforme Decreto nº 11.043 de 13 de abril de 2022, onde pressupõe-se o compartilhamento da responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos e a sua logística reversa. A logística reversa envolve o desenvolvimento de um processo que possibilite a recuperação de materiais recicláveis e sua reintrodução na cadeia da reciclagem. Neste sentido, há algumas possibilidades de aplicação da solução. Ela pode ser tanto algo criado do zero que englobe atividades de coleta para retirar das residências, comércios, dentre outros pontos, as embalagens até o descarregamento em algum centro de reciclagem. Quanto ser um serviço que conecte o resíduo do grande gerador ou consumidor a uma infraestrutura já disponível de reciclagem. Neste sentido, vale exemplificar as cooperativas de catadores, que já possuem um sistema e um fluxo de trabalho implementado com maturidade, em que recolhem ou recebem o resíduo na sua central de triagem e fazem a separação e enfardamento, processo que agrega valor ao produto final, os fardos de materiais recicláveis. Desta maneira a solução poderia ser a prestação de serviços de coleta de materiais recicláveis por uma empresa privada em um ponto e envio até um operador de resíduos já existente, de forma que contribui para a reciclagem de embalagens, diminuindo o consumo e custo de matérias primas primárias, além de promover a destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos.

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O Problema

Sendo o Brasil o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo, embora tendo altas taxas de coleta para reciclagem, ainda há muito o que se fazer para diminuir o descarte. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, em 2018, foram aterradas cerca de 9,5 milhões de toneladas de plásticos de uma geração de 79 milhões de toneladas de lixo. Segundo a PNRS, a responsabilidade das práticas de logística reversa é de todos os envolvidos na cadeia, desde fabricantes até os cidadãos e todos os envolvidos nos serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos e embalagens pós-consumo. Neste contexto, é importante destacar a responsabilidade das empresas em identificar oportunidades de minimizar o impacto ao meio ambiente e aplicar boas práticas pós consumo. A problemática está na obrigatoriedade de alguns setores em implantar uma política de logística reversa, tais como: fabricantes de agrotóxicos; de pilhas e baterias; de pneus; de óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; de lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; de produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Neste contexto, é importante destacar a responsabilidade das empresas em identificar oportunidades de implementar e incentivar a reciclagem de parte da embalagem desenvolvida após o uso do produto.