Soluções
Solução aplicável em:
Cidades de pequeno porte
Cidades de médio porte
Cidades de grande porte
Solução aplicável nas regiões:
Nível de maturidade da solução
Ideação e pesquisa
Aplicada em escala piloto
Disponível comercialmente e aplicada
Amplamente disseminada
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Tipo de Investimento
Informação indisponível
Emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Esta solução contribui para a redução da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa)
Justificativa
As ferramentas de gestão energética têm como objetivo otimizar a forma como os usuários consomem energia. Dessa forma, espera-se reduzir os níveis de consumo. A redução do consumo reduz o estresse dos sistemas de geração centralizados que, por sua vez, ainda são compostos por fontes de origem fóssil. Reduzir o consumo, portanto, reduz as emissões.
O emprego de ferramentas de gerenciamento energético pelo lado da demanda (ou resposta pelo lado da demanda) possibilitam o monitoramento e controle das informações disponíveis de demanda e custo de energia, além de também gerir sua operação, a fim de deslocar o consumo para fora dos horários de pico – o que implica na redução da tarifa de eletricidade. Estas ferramentas complementam as redes elétricas inteligentes (REI) e se constituem de softwares, sensores, atuadores e infraestrutura de comunicação que atuam em conjunto para otimizar os processos da rede. Assim, dada uma rede local de distribuição (municipal, predial ou residencial), estes dispositivos monitoram constantemente as informações de diversos sensores (como de tensão, térmico etc.) e, com base nos dados obtidos e regras pré-definidas, produzem estatísticas e envia comandos para seus componentes. As ferramentas promovem a eficiência energética, assim como deslocam o horário de pico do consumo de eletricidade. Consequentemente, reduzem direta e indiretamente as emissões de gases de efeito estufa, assim como a tarifa de energia dos consumidores finais, pois menos térmicas precisam ser despachadas. Mais do que isso, aumentam a resiliência do setor elétrico à mudança do clima, na medida em que os sistemas de transmissão e distribuição de eletricidade são mais bem protegidos de eventos extremos.
O Problema
No Brasil, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2018, o consumo residencial e comercial somados responderam por aproximadamente 50% do consumo total de energia elétrica. Já o poder público foi responsável por 8% (30 TWh/ano) do consumo energético, sendo que a 2ª maior despesa das prefeituras, em geral, é em energia elétrica. O Procel (Eletrobras) indica que nos prédios públicos existe um potencial de redução de energia de 35% do consumo atual. A nível mundial, sabe-se que 40% de todo o consumo energético parte de dentro das edificações, se concentrando principalmente em dois usos finais; condicionamento de ar e iluminação dos ambientes. No caso do setor público, o nível de gestão energética é baixo, possivelmente por desconhecimento dos benefícios, especialmente em termos financeiros. No caso dos comércios de pequeno e médio porte, os motivos são similares ao do poder público: uma combinação de falta de conhecimento com visão de curto prazo, além de restrições para investimentos. Deste modo, iniciativas que contribuem para melhoria da gestão energética tem o potencial de auxiliar a equilibrar a situação fiscal dos municípios e, consequentemente, reduzir os índices de inadimplência junto às distribuidoras.
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